sábado, 28 de agosto de 2010

I'll Never Forget

Queria poder voltar no tempo, reviver os melhores momentos da minha vida, coisas das quais me orgulho, e que gostaria de não esquecer jamais. 
Faz parte dos meus melhores anos: escrever McFly na cadeira, contar dos meus amigos que moram longe, ler histórias com mais um milhão de pessoas lendo com você, jogar conversa fora, ouvir música em um só fone, pois o outro está ocupado, gritar pela minha equipe, rir das bobagens que os garotos dizem, sentar na primeira fileira, colocar o pé no tablado, escrever a resposta certa no quadro, dançar nas festas, falar sobre os garotos mais lindos, admirar os professores, copiar deveres esquecidos... Sem esquecer das briguinhas bobas, comentários sem graça, passeios com a turma, ler em voz alta, passar cola nas provas, nunca colar, falar de livros, falar de filmes, conversar sobre o episódio da noite passada de Sobrenatural e Harper's Island, prometer que vai ligar no próximo ano todas as manhã, abraços de despedida, dizer que não vai esquecer de ninguém, mais um abraço, guerra de bolinha de papel, gritar "campeão", "bicampeão", "tricampeão", prometer matar qualquer garota que fique de olho no meu Fletcher, escrever que vai catar a covinha do Tom e as boxer's dele. Olhar no relógio a cada minuto esperando chegar até 12h50min, correr para o telefone às 12h50min, comprar cartão telefônico, fantasiar uma história na lanchonete mais próxima, cantar "andamos todos iguais", viciar as pessoas em McFly, dar um cd de presente, odiar pessoas pequenas, descobrir seu maior dom em um trabalho de português, ser um fracasso no amor, ter dois filhos, milhões de maridos, sobrinhas, irmãs e pais que não são normais, tentar dançar tango, assistir sua amiga formar uma banda em pleno horário vago
(n.a./eu só lembro de feijão com abará, era essa mesma, kyra?), sonhar com Londres todos os dias, sonhar em invadir o camarim do McFly, tirar fotos de tudo e de todos, escrever nos livros do colégio, ter muitos cadernos, não escrever nas agendas, ajudar, ir ao cinema e jogar pipoca na pessoa errada, das três foras na mesma pessoa, ter o apelido de "Bixulinga", fazer sua melhor amiga esquecer que ela te apelidou de Biscoitinho, procurar o capítulo em que Harry e Gina se beijam em EDP, se apaixonar pelo mesmo cara que sua melhor amiga, colocar apelidos em um garoto que a gente não ta mais apaixonada, curtir a fossa junto com a melhor amiga, falar mal das "rivais" pelo telefone, chamar a principal "rival" de Cigarrinha, colocar bilhetinhos e muitos papéis em uma caixa que nunca jogará fora, conversar com os amigos por meio de bilhetinhos na aula de português, ser apaixonada por um garoto por dois anos, gostar de um menino tímido, ser tímida, criar laços afetivos com um mlk, tentar assistir Um Amor Para Recordar com garotos bobos, pular corda na rua, chorar por nada, brigar por menos ainda, quase nunca perder a paciência, odiar garotas idiotas, ser perseguida por garotos que não percebem como isso é chato, dizer que a professora de história é a melhor, ler algarismos romanos, não terminar uma fic restrita, escrever a fic na escada durante o intervalo, levar um pacote de biscoito e vê-lo ser sequestrado por suas amigas, desejar ter conhecido aquelas pessoas desde que nasceu. Enfim, essas e tantas outras bobagens é que fizeram da minha oitava série a melhor, mas não só ela, também a sexta e sétima série, os três anos mais incríveis da minha vida, e em que conheci os melhores amigos e melhores professores. Um ano se passou desde que não nos vemos mais todos os dias, e eu ainda não os esqueci.

Por: Larissa Fletcher

1 comentários:

Own, uma maluquice que escrevi graças a minha amigs, Kyra, que começou a falar dos velhos tempos.
Até que ficou legal né? daqui a pouco vem a parte 2, haushsushsushssushu. São muitas doideras.

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